quinta-feira, 6 de abril de 2006

Pigarro

E seguimos inventando ídolos de mentira. Ídolos que parecem não feder, que parecem nem cagar. Eles se matam e ficamos aqui especulando sobre sua provável longevidade criativa e iconoclasta como se fossemos ciganas lendo a mão de algum idiota no meio da rua. Tudo é novo. Tudo é considerado novo. Mesmo que as mesmas vozes que cismam em cagar essas pérolas juntem-se num uníssono concordando que tudo é adaptação. Que realmente não existe mais nada fresco na prateleira.
Prefiro desligar a tevê, sem me desligar do mundo.

Um comentário:

Anônimo disse...

prefiro ler um bom livro e beber um bom vinho