quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Croix Faubin

Na Croix Faubin, longe de tudo. Bebendo vinho como remédio. Certo de tudo que não quero mais. Salvo pelo jazz na sala. Salvo pela coragem vira-lata que corre em minhas veias. Já nem me importo mais. Se sei que sempre vou estragar tudo no final me concentro no começo de minhas verdades. E tenho grandes começos. Tenho alguns dignos de cadeado na ponte. Dignos de Paris. Dignos de meus melhores textos. Não preciso de ninguém pra colocar meus planos pra baixo porque já me basto. Fica difícil competir com quem se torna o próprio algoz e maior admirador.