terça-feira, 29 de julho de 2008

Música pra ler enquanto absurdo

E pensam que não se pode nada. Que você não pode amar. Ser em mais um, que não dá pra ser assim. Se te contam que não existe espaço no peito pra mais sonhos, é porque não sonharam. Como um índio doce, te espelho no mar sob orientações toscas. São leves os ventos dessa teoria absurda. E pensam mais. Pensam que não se pode nada. Bobagem. Não estão amando. São meninos. Não dançam, nem observam minha bailarina. É tudo muito permitido e tem sido assim. Apenas tem sido assim. De dia a gente dorme e acorda com aquele sono perto do escuro da noite que já cai. Se isso pesa nos ombros, deixo o são para os que pensam que não se pode nada, e me deixo engolir pelo chão. Nessa música pra ler enquanto absurdo somos todos índios. Somos todos doces índios.

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