segunda-feira, 27 de maio de 2013

quotidianu


Dentro de seus olhos tristes em que cada segundo persiste e se permite ficar. Esperando o que já nem se sabe se poderá vir, nascer ou voltar. Sentado como um Rei que come e boceja e se masturba. Verá surgir um novo cenário de filme. Verá. Verá uma nova história. Um novo disco. Uma nova música velha ouvida pela primeira vez. Um novo espaço dentro de todo o cerco que o laço fechado desfaz, perspicaz. Desfilará toda a sorte de fotos e filtros e botões de compartilhar. Rasgará essa apostila escrota que te prende dentro do lugar que todos querem sair. Pra mergulhar no mar. E sair. Sair nadando em outro lugar.

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